“A importância dos personagens infantis no processo da aquisição da leitura e da escrita”
“ Que coisa é o livro? Que contém na sua frágil arquitetura aparente?
São palavras, apenas, ou é a nua exposição de uma alma confidente?
De que lenho brotou? Que nobre instinto da prensa fez surgir esta obra de arte que vive junto a nós, sente o que sinto e vai clareando o mundo a toda parte? “
(Carlos Drummond de Andrade)
Ensinar a ler e escrever para muitos professores tem sido verdadeiro desafio em meio a tanta indisciplina e desinteresse dos alunos em aprender e assistir suas aulas, essa tem sido a grande “queixa” dos professores que tenho assistido nesses vinte anos de assessoria pedagógica por escolas do Brasil, o que me remete a minha prática como alfabetizadora e o meu “desepero” em alfabetizar minha turma de alunos com tantas diferenças de faixa etária e de conhecimentos onde uns liam e não escreviam, outros escreviam e não liam e outros tantos não liam, nem escreviam e eu com pouca teoria e uma prática de estágio em meio a um desafio tão importante que era o de ensinar a LER e ESCREVER. Gostaria de fazer voltar o tempo e poder aliar àquela prática o conhecimento que trago hoje comigo em relação ao conceito de LER.
Hoje trabalho com o último ano do ensino fundamental, e descobri que meus alunos no 9º ano, embora decodifiquem os signos e chegam a seus significados me dando a impressão de que são leitores, na verdade não conseguem explicar com suas palavras o que acabaram de “ler”, com raríssimas exceções, não fazem uma relação do texto trabalhado com outros conhecimentos ou desses com suas realidades.
Meu trabalho em sala de aula tem sido o de despertar meus alunos, jovens em formação, a entender o significado de leitura, que expresso da seguinte forma:
- Ler é ir além das palavras do autor, é criar pontes entre o real e o fantástico,
- Ler é acordar palavras: descobrir e descortinar o texto,é se transportar para o universo abordado pelo autor de forma que consiga ver, ouvir, sentir, se emocionar, se revoltar, se apaixonar pelos personagens e seus contextos;
- Ler é descobrir os sons, os movimentos, as cores, os ritmos e outras sensações através da leitura.
A força e o poder dos personagens no imaginário infantil
Recordo da minha alfabetização e dos personagens que encantaram e me fizeram sonhar como os personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo de Monteiro Lobato. Dentre outros personagens de histórias presentes na minha infância.
Os personagens de Monteiro Lobato continuam atuais como tantos que surgiram depois como os adoráveis personagens de Maurício de Souza, presenças marcantes em livros didáticos e em muitas salas de aula, importante frisar como suas imagens amadureceram e se sofisticaram no decorrer dos anos e em seus 51 anos de vida (criados em 1959) agora a turma adolescente vivendo e discutindo problemas pertinentes as suas faixas etárias :
Lançando mão das HQ e dos vários personagens tenho conseguido formar leitores apaixonados, críticos e criativos:
A contribuição de Walt Disney é indiscutível, a magia através da televisão e do cinema com suas formas, cores, vozes e efeitos visuais dando vida aos personagens do nosso imaginário, disponibilizando novas ferramentas para facilitar e inovar nossa prática pedagógica, aliando o livro e o cinema no espaço da sala de aula.
Defendendo a Literatura Infantil como agente formador de uma nova mentalidade, o professor precisa estar atualizado e reorganizar seu próprio conhecimento. Segundo Abramovich (1991 p. 17): “È uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos”.Nesse sentido, ouvir ou ler histórias inicia a criança no processo de construção da linguagem, idéias, valores e sentimentos aos quais ajudarão a criança na sua formação cultural como pessoa e cidadão.
“Se a literatura infantil se destina a crianças e se acredita na qualidade dos desenhos como elemento a mais para reforçar a história e a atração que o livro pode exercer sobre os pequenos leitores fica patente a importância da ilustração nas obras a eles dirigidas”.( Zilberman e Lajolo, 2002)
Temos a nossa disposição uma gama de material didático, produzido no mercado editorial, para fomentar o gosto pela leitura e despertar o interesse pela matemática, língua portuguesa, história, geografia e outras áreas do conhecimento ilustrados por personagens da Disney, dos clássicos da literatura como Pinóquio, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, a Turma da Mônica está presente nos livros de alfabetização, personagens como o crítico Calvin e Haroldo, os Super heróis que um dia nos fizeram sonhar hoje são nossos parceiros na arte de “ENSINAR” a ler e escrever.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
domingo, 26 de junho de 2011
Resumno do texto de PierreLevy- "Nós somos o texto"
Resumo do texto: Tecnologias Intelectuais e modos de conhecer: Nós somos o texto
Pierre Lévy
O que acontece quando lemos ou escutamos um texto? Ele nos toma de forma que transcede a leitura visual e ou auditiva e intelectual.Antagonicamente não lemos ou escutamos, negligenciamos aquilo que está registrado, ouvimos o que já existe interiormente. Costuramos passagens que se correspondem na busca do sentido a que se propõe o título.
Nossas vivências e expectativas nos torna produtores do texto no momento que o atualizamos, seguindo ou não as instruções do autor. Temos autonomia para construir dobras, tomar caminhos transversais, transceder sua essência. O trabalho da leitura é de rasgar, ferir, abrir um meio vivo onde possa desplugar-se o sentido. Impossível o sentido sem o contato com o texto, é na relação com o que lemos que produzimos o que sentimos.
Porém, entendemos o sentido literal do texto, interpretamos e intertextualizamos – textos, imagens, fatos, vídeos, sentimentos – que já preexiste em nosso saber.
Nesse momento não é seu sentido que importa, mas sua construção em nós mesmos. Desta forma, do texto nada mais resta, ele nos direciona à reflexão de nossos modelos de mundo.Nos debruçamos sob textos, permitimos o movimento de fragmentos textuais e por vezes esses ensinamentos, esses oráculos não são intenções do autor, nem a unidade semântica viva do texto. Eles respaldam ou não as concepções e significados que temos e somos.
As tecnologias intelectuais, reorganizam a economia ou a ecologia intelectual em seu conjunto e modificam seu entorno a função cognitiva a qual pressupunha-se somente assistir e reforçar.A escrita permite registro da lembrança com efeito, a escrita cruza uma distância entre o saber e o sujeito.: escritura ( tecnologia intelectual) X memória ( função cognitiva).
No início os textos alfabéticos propiciavam mudanças nos papéis da escrita e da leitura. Os dispositivos hipertextuais constituem uma reificação, da exteriorização dos processos de leitura. Não é mais o leitor que segue as instruções da leitura e se desloca no texto, mas é de hoje em diante um texto móvel, que torna e retorna à vontade do leitor. O texto ganha dobras, caminhos, gera despertamento, acorda para saberes lineares a ler ou não, permitindo um movimento de distanciamento do texto e um retorno ao mesmo, sem sair dele. Os multimedias ou hiperdocumentos conteporâneos, promovem uma navegação nova em reserva semiótica antiga – retomamos os signos inventados para outros suportes (escrituras diversas, cartas ou esquemas estáticos, imagens de vídeos, sons gravados ) e colocamos em rede.
Os pesquisados que faz proliferar os cenários, explorando modelos numéricos(digitais), e a criança que joga vídeo game experimentam ambos, a escritura do futuro, a linguagem de imagens interativas, a ideografia dinâmica que permitirá simular os mundos.
A história cruzada de suportes materiais e da relação do saber, poderia ser assim representada:
1º tipo: nas sociedades que antecedeu a escrita – saber mítico e ritual
2º tipo: advento da leitura – o saber é carregado pelo livro (bíblia, corão, textos sagrados, clássicos, filosóficos, etc.).
3º tipo: prensa- enciclopédia – o saber é carregado pela biblioteca, rede de remissões.
4º tipo: desterritorialização da biblioteca – hipertexto.
”O saber é tomado pelas coletividades humanas, o portador direto do saber não seria mais a comunidade física e sua memória carnal, mas o cyberspace, região dos mundos virtuais por intermédio da qual esta comunidade conhecia seus objetivos e se conhecia a ela mesma com inteligencia coletiva.”
“Em suma as cosmopedias do século XXI não fariam mais as pessoas girarem em torno do saber mas o saber em torno das pessoas.”
O conhecimento é o fundamento do poder, a relação entre capacidades de aprender e de inventar e sustentar o poder econômico, logo é preciso colocar em obra formas não excludentes de relação com o saber. Todas as ferramentas do cyberspace são utopias a serem discutidas para a construção da inteligência coletiva.
“NÓS SOMOS O TEXTO”. A medida que somos texto vivo, nossa cultura , nosso saber nos garantirão a liberdade que sonhamos.
Pierre Lévy
O que acontece quando lemos ou escutamos um texto? Ele nos toma de forma que transcede a leitura visual e ou auditiva e intelectual.Antagonicamente não lemos ou escutamos, negligenciamos aquilo que está registrado, ouvimos o que já existe interiormente. Costuramos passagens que se correspondem na busca do sentido a que se propõe o título.
Nossas vivências e expectativas nos torna produtores do texto no momento que o atualizamos, seguindo ou não as instruções do autor. Temos autonomia para construir dobras, tomar caminhos transversais, transceder sua essência. O trabalho da leitura é de rasgar, ferir, abrir um meio vivo onde possa desplugar-se o sentido. Impossível o sentido sem o contato com o texto, é na relação com o que lemos que produzimos o que sentimos.
Porém, entendemos o sentido literal do texto, interpretamos e intertextualizamos – textos, imagens, fatos, vídeos, sentimentos – que já preexiste em nosso saber.
Nesse momento não é seu sentido que importa, mas sua construção em nós mesmos. Desta forma, do texto nada mais resta, ele nos direciona à reflexão de nossos modelos de mundo.Nos debruçamos sob textos, permitimos o movimento de fragmentos textuais e por vezes esses ensinamentos, esses oráculos não são intenções do autor, nem a unidade semântica viva do texto. Eles respaldam ou não as concepções e significados que temos e somos.
As tecnologias intelectuais, reorganizam a economia ou a ecologia intelectual em seu conjunto e modificam seu entorno a função cognitiva a qual pressupunha-se somente assistir e reforçar.A escrita permite registro da lembrança com efeito, a escrita cruza uma distância entre o saber e o sujeito.: escritura ( tecnologia intelectual) X memória ( função cognitiva).
No início os textos alfabéticos propiciavam mudanças nos papéis da escrita e da leitura. Os dispositivos hipertextuais constituem uma reificação, da exteriorização dos processos de leitura. Não é mais o leitor que segue as instruções da leitura e se desloca no texto, mas é de hoje em diante um texto móvel, que torna e retorna à vontade do leitor. O texto ganha dobras, caminhos, gera despertamento, acorda para saberes lineares a ler ou não, permitindo um movimento de distanciamento do texto e um retorno ao mesmo, sem sair dele. Os multimedias ou hiperdocumentos conteporâneos, promovem uma navegação nova em reserva semiótica antiga – retomamos os signos inventados para outros suportes (escrituras diversas, cartas ou esquemas estáticos, imagens de vídeos, sons gravados ) e colocamos em rede.
Os pesquisados que faz proliferar os cenários, explorando modelos numéricos(digitais), e a criança que joga vídeo game experimentam ambos, a escritura do futuro, a linguagem de imagens interativas, a ideografia dinâmica que permitirá simular os mundos.
A história cruzada de suportes materiais e da relação do saber, poderia ser assim representada:
1º tipo: nas sociedades que antecedeu a escrita – saber mítico e ritual
2º tipo: advento da leitura – o saber é carregado pelo livro (bíblia, corão, textos sagrados, clássicos, filosóficos, etc.).
3º tipo: prensa- enciclopédia – o saber é carregado pela biblioteca, rede de remissões.
4º tipo: desterritorialização da biblioteca – hipertexto.
”O saber é tomado pelas coletividades humanas, o portador direto do saber não seria mais a comunidade física e sua memória carnal, mas o cyberspace, região dos mundos virtuais por intermédio da qual esta comunidade conhecia seus objetivos e se conhecia a ela mesma com inteligencia coletiva.”
“Em suma as cosmopedias do século XXI não fariam mais as pessoas girarem em torno do saber mas o saber em torno das pessoas.”
O conhecimento é o fundamento do poder, a relação entre capacidades de aprender e de inventar e sustentar o poder econômico, logo é preciso colocar em obra formas não excludentes de relação com o saber. Todas as ferramentas do cyberspace são utopias a serem discutidas para a construção da inteligência coletiva.
“NÓS SOMOS O TEXTO”. A medida que somos texto vivo, nossa cultura , nosso saber nos garantirão a liberdade que sonhamos.
Texto que circula pela internet através de emails e muito bom para trabalhar em sala de aula.
Sobre o valor da Vírgula.
Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa).
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
Detalhes Adicionais:
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...
Sobre o valor da Vírgula.
Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa).
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
Detalhes Adicionais:
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...
quinta-feira, 23 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
SUGESTÃO DE LIVROS PARA LER E CONTAR!
Seguem sugestão de livros com histórias ótimas para ler, excelentes para contar e apaixonantes para guardar!
História de um pássaro que todos os dias ganha um beijo da mamãe antes dela sair pela manhã, porém com tantas coisas para fazer a mãe sai apressada e não dá o precioso beijo...o filhote tenta suprir a carencia do beijo...descubra o que ele faz!
Luciano é o quinto filho de uma família de quatro meninas, quando nasce a mãe já achando que seria mais uma escolhe o nome Luciana e para alegria do pai chega o Luciano.Menino como todos os outros porém chora por tudo, deixando o pai nervoso e gritando sempre que ele chora:ENGOLE ESSE CHORO, LUCIANOOO!
Não posso deixar de citar que conheci esse livro numa Bienal do Livro no RJ onde o Grupo Morandubetá ( que amo de paixão ) contou e foi o Celso Sisto que me encantou com sua postação de voz e entonação de bom contador, no mesmo dia comprei o livro e conto até hoje nos meus cursos e palestras por aí! Parabéns ao Livro Técnico e a autora Regina Lúcia Pires Nemer e ao ilustrador Paladino.
Escrito em 1991 para homenagear os 200 anos de morte de Mozart, Sylvia Orthof em mais um de seus textos cheio de humor e criatividade, descreve em poesia a história de Mozart, utilizando a realidade e a literatura fantástica. Muito de bom para contar...apaixonante!
Luciana Sandroni em seu estilo lobatiano até nos confunde com a autoria dessa história quem lê jura que foi Monteiro Lobato quem soprou cada linha,lindíssima história e muito engraçada, conservando toda irreverência e arrogancia da adorável Emília e suas confusões com o Visconde e outros personagens do Sítio do Pica-Pau-Amarelo. Livro excelente para promover uma roda de leitura em várias etapas e aulas.
Pretinho era um sapato muito medroso, seu maior medo era de sair de casa...em um texto rimado e compassado cheio de criativas ilustrações a Márcia Corrêa Barros e o Hudson Silva tecem uma linda história onde o medo e a amizade são os temas central desse livro. Muito bom para contar!
A fantástica Bia Bedran lançou o livro História sem fim, para a maioria de nós, professoras, que acompanhamos a Bia Bedran desde a TVE, já conhecíamos a histórias e agora ganhamos esse presente da editora Nova Fronteira. Vale a pena ter para contar muitoooooo...
Menina-Balão foi lançado agora pela editora IBEP, mais uma jóia da Valéria Belém com ilustração da Adriana Mendonça que com muita graça deu vida a menina que ao ficar cheia de ar viaja pelo ar, céu e sonhos que não dá mais nem vontade de expirar!!!Muito lindo o livro.
Celso Sisto para mim um dos maiores contadores de histórias que já ouvi, lançou esse livro também pela editora IBEP. A história é linda de arrepiar, amei e vou contar e ler muito para crianças e professores por aí! Um texto rimado sobre o "bicho pai", linda e emocionantea história!
História de um pássaro que todos os dias ganha um beijo da mamãe antes dela sair pela manhã, porém com tantas coisas para fazer a mãe sai apressada e não dá o precioso beijo...o filhote tenta suprir a carencia do beijo...descubra o que ele faz!
Luciano é o quinto filho de uma família de quatro meninas, quando nasce a mãe já achando que seria mais uma escolhe o nome Luciana e para alegria do pai chega o Luciano.Menino como todos os outros porém chora por tudo, deixando o pai nervoso e gritando sempre que ele chora:ENGOLE ESSE CHORO, LUCIANOOO!
Não posso deixar de citar que conheci esse livro numa Bienal do Livro no RJ onde o Grupo Morandubetá ( que amo de paixão ) contou e foi o Celso Sisto que me encantou com sua postação de voz e entonação de bom contador, no mesmo dia comprei o livro e conto até hoje nos meus cursos e palestras por aí! Parabéns ao Livro Técnico e a autora Regina Lúcia Pires Nemer e ao ilustrador Paladino.
Escrito em 1991 para homenagear os 200 anos de morte de Mozart, Sylvia Orthof em mais um de seus textos cheio de humor e criatividade, descreve em poesia a história de Mozart, utilizando a realidade e a literatura fantástica. Muito de bom para contar...apaixonante!
Uma delíciosa história entre um menino e uma idosa, Guilherme Augusto busca incansavelmente o sentido da palavra "memória" junto a seus pais e outros velhinhos do asilo ao lado de sua casa.Lindo!
Luciana Sandroni em seu estilo lobatiano até nos confunde com a autoria dessa história quem lê jura que foi Monteiro Lobato quem soprou cada linha,lindíssima história e muito engraçada, conservando toda irreverência e arrogancia da adorável Emília e suas confusões com o Visconde e outros personagens do Sítio do Pica-Pau-Amarelo. Livro excelente para promover uma roda de leitura em várias etapas e aulas.
Pretinho era um sapato muito medroso, seu maior medo era de sair de casa...em um texto rimado e compassado cheio de criativas ilustrações a Márcia Corrêa Barros e o Hudson Silva tecem uma linda história onde o medo e a amizade são os temas central desse livro. Muito bom para contar!
A fantástica Bia Bedran lançou o livro História sem fim, para a maioria de nós, professoras, que acompanhamos a Bia Bedran desde a TVE, já conhecíamos a histórias e agora ganhamos esse presente da editora Nova Fronteira. Vale a pena ter para contar muitoooooo...
Menina-Balão foi lançado agora pela editora IBEP, mais uma jóia da Valéria Belém com ilustração da Adriana Mendonça que com muita graça deu vida a menina que ao ficar cheia de ar viaja pelo ar, céu e sonhos que não dá mais nem vontade de expirar!!!Muito lindo o livro.
Celso Sisto para mim um dos maiores contadores de histórias que já ouvi, lançou esse livro também pela editora IBEP. A história é linda de arrepiar, amei e vou contar e ler muito para crianças e professores por aí! Um texto rimado sobre o "bicho pai", linda e emocionantea história!
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Otimizando a mídia em sala de aula.
A VIVO criou um vídeo lindíssimo que poderá ser trabalhado em sala de aula com produção textual e produção de vídeo envolvendo mídias que os alunos conhecem, além da discussão de temas como amor, relacionamento, poesia, arte, cultura, família, estudo além de tantos outros que estão nas entrelinhas e leituras do vídeo e da letra da música Eduardo e Monica do Renato Russo, cantado pela banda Legião Urbana.
Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?
Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade, como eles disseram.
Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer...
Um carinha do cursinho do Eduardo que disse:
"Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir"
Festa estranha, com gente esquisita
"Eu não tô legal", não agüento mais birita"
E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
"É quase duas, eu vou me ferrar..."
Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete,
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard
Se encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de "camelo"
O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo
Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus,
Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda tava no esquema: "escola, cinema
clube, televisão".
E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia, como tinha de ser...
Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
Teatro, artesanato, e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar...
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalhar (nããão)
E ela se formou no mesmo mês
Que ele passou no vestibular
E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz
Construíram uma casa há uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana, seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram
Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias, não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação
Ah! Ahan!
E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão!
Lembre-se...
Fazer do computador e da internet aliados no processo de construção da língua escrita e da leitura. Sugiro a construção de um blog com a turma para troca de informações, impressões sobre o trabalho na escola, na sala de aula, de interesses entre os alunos. Estimular a produção textual, a criatividade, o trabalho em equipe utilizando ferramentas que são do interesse e domínio dos alunos resultará em aulas mais dinâmicas e com maior índice de aprendizagem.
Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?
Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade, como eles disseram.
Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer...
Um carinha do cursinho do Eduardo que disse:
"Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir"
Festa estranha, com gente esquisita
"Eu não tô legal", não agüento mais birita"
E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
"É quase duas, eu vou me ferrar..."
Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete,
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard
Se encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de "camelo"
O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo
Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus,
Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda tava no esquema: "escola, cinema
clube, televisão".
E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia, como tinha de ser...
Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
Teatro, artesanato, e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar...
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalhar (nããão)
E ela se formou no mesmo mês
Que ele passou no vestibular
E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz
Construíram uma casa há uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana, seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram
Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias, não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação
Ah! Ahan!
E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão!
Lembre-se...
Fazer do computador e da internet aliados no processo de construção da língua escrita e da leitura. Sugiro a construção de um blog com a turma para troca de informações, impressões sobre o trabalho na escola, na sala de aula, de interesses entre os alunos. Estimular a produção textual, a criatividade, o trabalho em equipe utilizando ferramentas que são do interesse e domínio dos alunos resultará em aulas mais dinâmicas e com maior índice de aprendizagem.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
13º SALÃO FNLIJ DO LIVRO DO RJ
Terça-feira, 14/06/20011
Encontrei hoje no Salão pessoas que admiro e amo de paixão por que além de competentes são pessoas simples e simpáticas.
Júlio Emílio Braz, amigo de longa data, autor está no Clube do Milhão, autores que já venderam mais de 1 milhão de livros.Está presente no Salão para o lançamento de 7 de seus livros só hoje, fora o restante da semana!Nessa foto o livro Longas carta pa ninguém, da Editora Rovelle.
A delícia do Salão do Livro é que o evento por ser bem menor que uma Bienal, fica fácil circular por todos os stands conhecer os lançamentos e encontrar pelos corredores e espaços os mágicos senhores das palavras, que tanto nos encantam com seus livros. Enquanto batia papo com Júlio encontrei e é claro convidei para foto o querido Rogério Andrade Barbosa autor de vários livros sobre histórias africanas maravilhosas.
Ainda nos corredores do evento...encontro com Luis Pimentel, outro autor que acompanho há muitos anos, presente para o lançamentos de alguns de seus livros, acompanhado de Felipe Vellozo um jovem e talentoso ilustrador, na companhia de Rogério Andrade Barbosa..
Assisti ao lançamento do livro Ludi e os fantasmas da Biblioteca Nacional de Luciana Sandroni, lá encontri o André Guimarães um assíduo participante de eventos culturais no Rio de Janeiro.
Fechando o dia encontro passeando com Júlio Emílio Braz o querido amigo José Luiz Prado, trabalhamos juntos em algumas editoras e hoje ele é o editor da Editora Rovelle, um fantástico contador de histórias e mestre em Literatura Infanto Juvenil.
Eventos do Salão FNLIJ do Livro é presente para crianças, jovens e adultos...não resisti e fotografei essa leitora chorando ao ler o livro da Roseana Murray...
E no stand da Editora IBEP, onde trabalho, as crianças estão apaixonadas por Sammy um livro em 3D.
terça-feira, 14 de junho de 2011
13º SALÃO FNLIJ DO LIVRO DO RIO DE JANEIRO
Começou dia 06 e segue até o dia 17 de junho o Salão FNLIJ do Livro do Rio de Janeiro no espaço cultural SULAMÉRICA no bairro Cidade Nova.
Visitei o evento no final de semana e levei meu filho Renan de 6 anos que está começando a ler e foi muito bacana o trabalho de contação de histórias com Maribel Barreto e Márcia Corrêa autora e contadora de história no stand da Editora IBEP.
É fantástico compartilhar o nascimento de um leitor...no mundo do livro é tudo novo...o texto, as ilustrações, as histórias lidas e contadas...o colorido do mundo das letras e das palavras fascinam meu filho!
Essa tarefa que me dá uma imensa satisfação, ensinar meu filho o caminho dos livros e da leitura, o encanto das imagens e das histórias. Ensinar a ler deve começar cedo...
Formei uma leitora espetacular, minha filha Hellen que hoje trabalha comigo e ama contar histórias e ler para crianças, começando pelo Miguel, seu filho de 6 meses, que já fica encantado pelo colorido dos livros.
Vamos lá! Arrume sua turma e vá conferir as novidades do Salão, vale a pena!
Visitei o evento no final de semana e levei meu filho Renan de 6 anos que está começando a ler e foi muito bacana o trabalho de contação de histórias com Maribel Barreto e Márcia Corrêa autora e contadora de história no stand da Editora IBEP.
É fantástico compartilhar o nascimento de um leitor...no mundo do livro é tudo novo...o texto, as ilustrações, as histórias lidas e contadas...o colorido do mundo das letras e das palavras fascinam meu filho!
Essa tarefa que me dá uma imensa satisfação, ensinar meu filho o caminho dos livros e da leitura, o encanto das imagens e das histórias. Ensinar a ler deve começar cedo...
Gosto da frase que li em uma escola em Itaperuna, assinada por Osvaldo Montenegro que diz: " Hoje eu sei que não me contavam histórias para me fazer dormir, mas para me fazer sonhar..."Formei uma leitora espetacular, minha filha Hellen que hoje trabalha comigo e ama contar histórias e ler para crianças, começando pelo Miguel, seu filho de 6 meses, que já fica encantado pelo colorido dos livros.
Vamos lá! Arrume sua turma e vá conferir as novidades do Salão, vale a pena!
quinta-feira, 9 de junho de 2011
TREINO ORTOGRÁFICO
Penso que a grande utopia de todo professor seja ver seu aluno escrevendo com coerência e coesão dominando bem a norma ortográfica, por isso, talvez, muitos professores continuam aplicando atividades de ditado (como aqueles do meu tempo de primário). Tenho sugerido um treino ortográfico que tem o mesmo fim, porém como uma nova roupagem.
Como exemplo sugiro a música "Partida de Futebol" do Skank. Distribua a letra da música sem algumas palavras que deverão ser completadas à medida que o aluno ouça a música:
Após atividade provoco o grupo com algumas perguntas sobre a nova ortografia, do tipo: centroavante é junto ou separado?Tem hífem ou não? Perguntas para esclarecer e fixar as novas regras ortográficas.
Os objetivos dessa atividade é desenvolver a atenção concentrada, a percepção auditiva e trabalhar a escrita correta de algumas palavras dentro das regras da nova ortografia. A atividade deve ser adaptada com músicas de interesse das faixas etárias a ser trabalhada. Faço com meus alunos e eles gostam muito desse tipo de atividade!
Como exemplo sugiro a música "Partida de Futebol" do Skank. Distribua a letra da música sem algumas palavras que deverão ser completadas à medida que o aluno ouça a música:
Partida De Futebol
Bola na trave não altera o placar
Bola na área sem ninguém pra _________________
Bola na rede pra fazer um gol
Quem não sonhou ser um jogador de futebol?
Bola na área sem ninguém pra _________________
Bola na rede pra fazer um gol
Quem não sonhou ser um jogador de futebol?
A bandeira no estádio é um ____________________
A __________________ pendurada na parede do quarto
O ______________________na camisa do uniforme
Que coisa linda, é uma partida de futebol
A __________________ pendurada na parede do quarto
O ______________________na camisa do uniforme
Que coisa linda, é uma partida de futebol
Posso morrer pelo meu time
Se ele perder, que dor, imenso crime
Posso chorar se ele não ganhar
Mas se ele ganha, não adianta
Não há garganta que não pare de berrar
Se ele perder, que dor, imenso crime
Posso chorar se ele não ganhar
Mas se ele ganha, não adianta
Não há garganta que não pare de berrar
A chuteira veste o pé ______________________
O tapete da ___________________é verde
Olhando para bola eu vejo o sol
Está rolando agora, é uma partida de futebol
O tapete da ___________________é verde
Olhando para bola eu vejo o sol
Está rolando agora, é uma partida de futebol
O meio campo é lugar dos __________________
Que vão levando o time todo pro ataque
O______________________, o mais importante
Que emocionante, é uma partida de futebol
O______________________, o mais importante
Que emocionante, é uma partida de futebol
O goleiro é um homem de elástico
Só os dois ______________________________tem a chave do cadeado
Os laterais fecham a defesa
Mas que________________ é uma partida de futebol
Só os dois ______________________________tem a chave do cadeado
Os laterais fecham a defesa
Mas que________________ é uma partida de futebol
Bola na trave não altera o placar
Bola na área sem ninguém pra cabecear
Bola na rede pra fazer um gol
Quem não sonhou ser um jogador de futebol?
Bola na área sem ninguém pra cabecear
Bola na rede pra fazer um gol
Quem não sonhou ser um jogador de futebol?
O meio campo é lugar dos craques
Que vão levando o time todo pro ataque
O centroavante, o mais importante
Que emocionante, é uma partida de futebol !
Que vão levando o time todo pro ataque
O centroavante, o mais importante
Que emocionante, é uma partida de futebol !
Os objetivos dessa atividade é desenvolver a atenção concentrada, a percepção auditiva e trabalhar a escrita correta de algumas palavras dentro das regras da nova ortografia. A atividade deve ser adaptada com músicas de interesse das faixas etárias a ser trabalhada. Faço com meus alunos e eles gostam muito desse tipo de atividade!
Para refletir...
TORNE-SE OCEANO
Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo. Olha para trás, para toda jornada: os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência. Você pode apenas ir em frente. O rio precisa se arriscar e entrar no oceano. E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece, porque apenas o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano. Mais tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento.
Assim somos nós.
( autor desconhecido )
terça-feira, 7 de junho de 2011
A formiguinha e a neve
Segue excelente história com narrativa de texto acumulativo, bom de contar e ótimo de ouvir...
João de Barro (Braguinha)
Numa certa manhã de inverno uma formiga saía para o seu trabalho diário.
Já ia longe procurar comida quando um floco de neve caiu, prendendo o seu pézinho.
Aflita, vendo que ali poderia morrer de fome e frio, a formiga olhou para o Sol e pediu:
- Sol, tu que és tão forte, derreta a neve e desprenda o meu pézinho?
E o Sol, indiferente, respondeu:
- Mais forte que eu é o muro que me tampa.
Então a pobre formiguinha disse:
- Muro, tu que és tão forte, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho? E o muro rapidamente respondeu:
- Mais forte que eu é o rato, que me rói.
A formiga, quase sem fôlego, perguntou:
- Rato, tu que és tão forte, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
E o rato falou bem rápido:
- Mais forte que eu é o gato que me come.
A formiga então perguntou ao gato:
- Tu que és tão forte, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
O gato responde sem demora:
- Mais forte que eu é o cachorro, que me persegue.
A formiguinha estava cansada e, mesmo assim, perguntou ao cachorro:
- Tu que és tão forte, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
- Mais forte que eu é o homem, que me bate.
Pobre formiga! Quase sem força, perguntou ao homem:
- Tu que és tão forte, que bate no cachorro, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
O homem olhou para a formiga e respondeu:
- Mais forte que eu é Deus, que tudo pode.
A formiga olhou para o céu e perguntou a Deus:
- Tu que és tão forte que tudo pode, desprenda o meu pézinho?
E Deus, que ouve todas as preces pediu à primavera que chegasse com seu carro dourado triunfal enchendo de flores os campos e de luz os caminhos, e vendo que a formiga estava quase morrendo, levou-a para um lugar onde não há inverno e nem verão e onde as flores permanecem para sempre
Já ia longe procurar comida quando um floco de neve caiu, prendendo o seu pézinho.
Aflita, vendo que ali poderia morrer de fome e frio, a formiga olhou para o Sol e pediu:
- Sol, tu que és tão forte, derreta a neve e desprenda o meu pézinho?
E o Sol, indiferente, respondeu:
- Mais forte que eu é o muro que me tampa.
Então a pobre formiguinha disse:
- Muro, tu que és tão forte, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho? E o muro rapidamente respondeu:
- Mais forte que eu é o rato, que me rói.
A formiga, quase sem fôlego, perguntou:
- Rato, tu que és tão forte, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
E o rato falou bem rápido:
- Mais forte que eu é o gato que me come.
A formiga então perguntou ao gato:
- Tu que és tão forte, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
O gato responde sem demora:
- Mais forte que eu é o cachorro, que me persegue.
A formiguinha estava cansada e, mesmo assim, perguntou ao cachorro:
- Tu que és tão forte, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
- Mais forte que eu é o homem, que me bate.
Pobre formiga! Quase sem força, perguntou ao homem:
- Tu que és tão forte, que bate no cachorro, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pézinho?
O homem olhou para a formiga e respondeu:
- Mais forte que eu é Deus, que tudo pode.
A formiga olhou para o céu e perguntou a Deus:
- Tu que és tão forte que tudo pode, desprenda o meu pézinho?
E Deus, que ouve todas as preces pediu à primavera que chegasse com seu carro dourado triunfal enchendo de flores os campos e de luz os caminhos, e vendo que a formiga estava quase morrendo, levou-a para um lugar onde não há inverno e nem verão e onde as flores permanecem para sempre
LITERATURA NA SALA DE AULA -texto publicado na revista CLUBE EU GOSTO- Ed. IBEP nº II- Out/Nov -2008
O objetivo no trabalho com livros de literatura infantil e juvenil na escola nem sempre garante a formação de leitores, uma vez que o cunho didático-pedagógico antecede o compromisso em despertar o hábito e o gosto de ler na utilização da literatura como ferramenta de sedução e encantamento que garanta cidadãos críticos e criativos e amantes da leitura.
A construção de leitores começa bem antes da aquisição da língua escrita, ela começa com as histórias contadas, segundo Fanny Abramovich: "Ah!Como é importante para qualquer criança, ouvir muitas, muitas história... Escutá-las é o início da aprendizagem para ser leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e compreensão do mundo.”
Crianças que participam de atividades de contação de histórias na escola e em casa tem uma predisposição bem maior em se interessar por livros, afinal geralmente são deles que “saem” tantas histórias que ficam em nós.
Destaco também o cuidado com as imagens, nos livros seu valor é tão grande quanto do texto escrito. Propor atividades de leitura e construção dessas imagens, desafiar a criatividade ao sugerir que na ausência de imagens a criança desenhe a história, poderá formar um olhar sobre a edição dos livros de literatura, chamar atenção aos traços, as técnicas utilizadas, ao material que compõe a imagem, ao ilustrador, enfim , explorar esse aspecto que muitas vezes é renegado ao segundo plano, para o leitor iniciante a imagem é importante, é a partir dela que ele tece suas histórias.
Os livros de imagem, conhecidos como livros sem texto, o que discordo afinal são livros de muitos textos, é uma janela de oportunidades de trabalho e de projetos, não devem ser restritos a Educação Infantil, pelo fato da criança não ter aquisição da língua escrita, ele pode e deve ser utilizado nos demais anos de escolaridade como proposta para construção de poesias, narrativas, paródias, dramatização e outras atividades interessantes e criativas.
Desenvolver o trabalho com a poesia requer a criação de um “clima para”, ou seja, um planejamento que envolva as crianças, seleção de poesias de vários autores, compatíveis com a faixa etária a que se destina, ler para eles. Não uma simples leitura, pois ler poesia é sentir , ver , refletir sobre, captar seu sentido e sentimento.
A poesia também é momento de grande relevância no processo de sedução à leitura, uma vez que agrada a criança de todas as idades. Nos primeiros anos de escolaridade são os preferidos àqueles que possuem rima, repetições, sons (onamatopéias), nos anos intermediários as crianças gostam de poesias sobre animais, natureza, identidade e nos últimos anos do ensino fundamental temos um “leque de opções” que abrange tudo o que foi sugerido além de músicas, poemas de amor, sobre a vida e sobre adolescência.
Nós educadores temos que ter paixão pela leitura, se queremos que nossos alunos leiam, afinal, ninguém dá aquilo que não tem, não podemos estimular uma criança a ler se nós mesmas não nos interessamos pela leitura, logo é urgente essa auto formação em direção a leitura .Nesse movimento de formação de leitores, competência primordial à aquisição do conhecimento, deve o professor sair na frente e garantir uma prática coerente a seu discurso..
Temos uma missão mostrar que ler é prazeroso, que ler é ir além do que o autor propõe, é acordar as palavras, no sentido de fazê-las dar vida aos personagens e movimentos e sons ao texto no imaginário de cada um. é transceder ao título, permitindo que venham de encontro ao que trazemos em nossas experiências de vida, em nosso saber, que venham de encontro ao que somos e sonhamos ser.
“Produtores do texto, viajamos de um lado a outro do espaço de sentido, apoiando-nos no sistema de referência e de pontos, os quais o autor, o editor, o tipógrafo balizaram. Podemos, entretanto, desobedecer às instruções, tomar caminhos transversais, produzir dobras interditas, nós de redes secretos, clandestinos, fazer emergir outras geografias semânticas.” Pierre Lévy
Quando uma criança descobre tudo isso a leitura tem um outro significado para ela, passa ser passaporte para infinitas viagens pelo tempo e espaço numa dimensão jamais projetada por ela. Nesse momento o que lhe importa não é a quantidade de páginas de um livro mas a qualidade do texto.
Bibliografia
Abramovich, Fanny. Literatura Infantil: gostosuras e bobices.São Paulo: Scipione, 1994.
Lévy, Pierre. As tecnologias da inteligência o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Ed.34, 2004.
Zilberman,Regina. A Literatura Infantil na Escola. São Paulo: Global Editora, 2003.
Cury, Maria Zilda e outros.Intertextualidades:teoria e prática.Belo Horizonte : Editora Lê, 1998.
GESTAÇÃO E NASCIMENTO
Estou grávida do blog já tem alguns meses, não sei exatamente quantos, tenho sido cobrada por alguns professores e amigas em relação a criar um blog, foi daí que engravidei da idéia e ontem pela manhã "dei a luz", como todo parto foi movimentado e agitado,nasceu sem postagem. Não pude nem se quer fazer minha primeira postagem junto com a minha cria.
Espero que esse blog cresça em sabedoria, conhecimento e luz no sentido de ampliar nossos horizontes e fortificar a nossa FÉ no trabalho, na vida e no OUTRO, para isso conto com a colaboração de vocês para sermos "pontes" otimizando o trabalho rumo a uma EDUCAÇÃO de QUALIDADE.
Conto com todos que até aqui apoiaram meu trabalho e comungaram ou não de minhas idéias e ideais...
O caminho que planejei para esse blog é de seguir rumo às práticas pedagógicas em sala de aula, sugerindo textos, dinâmicas , atividades, vídeos, livros, eventos, enfim tudo que possa somar para inovar em nosso ambiente de trabalho e em nosso dia-a-dia...mãos a obra pessoal!!!!
Espero que esse blog cresça em sabedoria, conhecimento e luz no sentido de ampliar nossos horizontes e fortificar a nossa FÉ no trabalho, na vida e no OUTRO, para isso conto com a colaboração de vocês para sermos "pontes" otimizando o trabalho rumo a uma EDUCAÇÃO de QUALIDADE.
Conto com todos que até aqui apoiaram meu trabalho e comungaram ou não de minhas idéias e ideais...
O caminho que planejei para esse blog é de seguir rumo às práticas pedagógicas em sala de aula, sugerindo textos, dinâmicas , atividades, vídeos, livros, eventos, enfim tudo que possa somar para inovar em nosso ambiente de trabalho e em nosso dia-a-dia...mãos a obra pessoal!!!!
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