fatimajaneducare
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Personagens de histórias no processo de alfabetização e letramento
“A importância dos personagens infantis no processo da aquisição da leitura e da escrita”
“ Que coisa é o livro? Que contém na sua frágil arquitetura aparente?
São palavras, apenas, ou é a nua exposição de uma alma confidente?
De que lenho brotou? Que nobre instinto da prensa fez surgir esta obra de arte que vive junto a nós, sente o que sinto e vai clareando o mundo a toda parte? “
(Carlos Drummond de Andrade)
Ensinar a ler e escrever para muitos professores tem sido verdadeiro desafio em meio a tanta indisciplina e desinteresse dos alunos em aprender e assistir suas aulas, essa tem sido a grande “queixa” dos professores que tenho assistido nesses vinte anos de assessoria pedagógica por escolas do Brasil, o que me remete a minha prática como alfabetizadora e o meu “desepero” em alfabetizar minha turma de alunos com tantas diferenças de faixa etária e de conhecimentos onde uns liam e não escreviam, outros escreviam e não liam e outros tantos não liam, nem escreviam e eu com pouca teoria e uma prática de estágio em meio a um desafio tão importante que era o de ensinar a LER e ESCREVER. Gostaria de fazer voltar o tempo e poder aliar àquela prática o conhecimento que trago hoje comigo em relação ao conceito de LER.
Hoje trabalho com o último ano do ensino fundamental, e descobri que meus alunos no 9º ano, embora decodifiquem os signos e chegam a seus significados me dando a impressão de que são leitores, na verdade não conseguem explicar com suas palavras o que acabaram de “ler”, com raríssimas exceções, não fazem uma relação do texto trabalhado com outros conhecimentos ou desses com suas realidades.
Meu trabalho em sala de aula tem sido o de despertar meus alunos, jovens em formação, a entender o significado de leitura, que expresso da seguinte forma:
- Ler é ir além das palavras do autor, é criar pontes entre o real e o fantástico,
- Ler é acordar palavras: descobrir e descortinar o texto,é se transportar para o universo abordado pelo autor de forma que consiga ver, ouvir, sentir, se emocionar, se revoltar, se apaixonar pelos personagens e seus contextos;
- Ler é descobrir os sons, os movimentos, as cores, os ritmos e outras sensações através da leitura.
A força e o poder dos personagens no imaginário infantil
Recordo da minha alfabetização e dos personagens que encantaram e me fizeram sonhar como os personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo de Monteiro Lobato. Dentre outros personagens de histórias presentes na minha infância.
Os personagens de Monteiro Lobato continuam atuais como tantos que surgiram depois como os adoráveis personagens de Maurício de Souza, presenças marcantes em livros didáticos e em muitas salas de aula, importante frisar como suas imagens amadureceram e se sofisticaram no decorrer dos anos e em seus 51 anos de vida (criados em 1959) agora a turma adolescente vivendo e discutindo problemas pertinentes as suas faixas etárias :
Lançando mão das HQ e dos vários personagens tenho conseguido formar leitores apaixonados, críticos e criativos:
A contribuição de Walt Disney é indiscutível, a magia através da televisão e do cinema com suas formas, cores, vozes e efeitos visuais dando vida aos personagens do nosso imaginário, disponibilizando novas ferramentas para facilitar e inovar nossa prática pedagógica, aliando o livro e o cinema no espaço da sala de aula.
Defendendo a Literatura Infantil como agente formador de uma nova mentalidade, o professor precisa estar atualizado e reorganizar seu próprio conhecimento. Segundo Abramovich (1991 p. 17): “È uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos”.Nesse sentido, ouvir ou ler histórias inicia a criança no processo de construção da linguagem, idéias, valores e sentimentos aos quais ajudarão a criança na sua formação cultural como pessoa e cidadão.
“Se a literatura infantil se destina a crianças e se acredita na qualidade dos desenhos como elemento a mais para reforçar a história e a atração que o livro pode exercer sobre os pequenos leitores fica patente a importância da ilustração nas obras a eles dirigidas”.( Zilberman e Lajolo, 2002)
Temos a nossa disposição uma gama de material didático, produzido no mercado editorial, para fomentar o gosto pela leitura e despertar o interesse pela matemática, língua portuguesa, história, geografia e outras áreas do conhecimento ilustrados por personagens da Disney, dos clássicos da literatura como Pinóquio, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, a Turma da Mônica está presente nos livros de alfabetização, personagens como o crítico Calvin e Haroldo, os Super heróis que um dia nos fizeram sonhar hoje são nossos parceiros na arte de “ENSINAR” a ler e escrever.
“ Que coisa é o livro? Que contém na sua frágil arquitetura aparente?
São palavras, apenas, ou é a nua exposição de uma alma confidente?
De que lenho brotou? Que nobre instinto da prensa fez surgir esta obra de arte que vive junto a nós, sente o que sinto e vai clareando o mundo a toda parte? “
(Carlos Drummond de Andrade)
Ensinar a ler e escrever para muitos professores tem sido verdadeiro desafio em meio a tanta indisciplina e desinteresse dos alunos em aprender e assistir suas aulas, essa tem sido a grande “queixa” dos professores que tenho assistido nesses vinte anos de assessoria pedagógica por escolas do Brasil, o que me remete a minha prática como alfabetizadora e o meu “desepero” em alfabetizar minha turma de alunos com tantas diferenças de faixa etária e de conhecimentos onde uns liam e não escreviam, outros escreviam e não liam e outros tantos não liam, nem escreviam e eu com pouca teoria e uma prática de estágio em meio a um desafio tão importante que era o de ensinar a LER e ESCREVER. Gostaria de fazer voltar o tempo e poder aliar àquela prática o conhecimento que trago hoje comigo em relação ao conceito de LER.
Hoje trabalho com o último ano do ensino fundamental, e descobri que meus alunos no 9º ano, embora decodifiquem os signos e chegam a seus significados me dando a impressão de que são leitores, na verdade não conseguem explicar com suas palavras o que acabaram de “ler”, com raríssimas exceções, não fazem uma relação do texto trabalhado com outros conhecimentos ou desses com suas realidades.
Meu trabalho em sala de aula tem sido o de despertar meus alunos, jovens em formação, a entender o significado de leitura, que expresso da seguinte forma:
- Ler é ir além das palavras do autor, é criar pontes entre o real e o fantástico,
- Ler é acordar palavras: descobrir e descortinar o texto,é se transportar para o universo abordado pelo autor de forma que consiga ver, ouvir, sentir, se emocionar, se revoltar, se apaixonar pelos personagens e seus contextos;
- Ler é descobrir os sons, os movimentos, as cores, os ritmos e outras sensações através da leitura.
A força e o poder dos personagens no imaginário infantil
Recordo da minha alfabetização e dos personagens que encantaram e me fizeram sonhar como os personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo de Monteiro Lobato. Dentre outros personagens de histórias presentes na minha infância.
Os personagens de Monteiro Lobato continuam atuais como tantos que surgiram depois como os adoráveis personagens de Maurício de Souza, presenças marcantes em livros didáticos e em muitas salas de aula, importante frisar como suas imagens amadureceram e se sofisticaram no decorrer dos anos e em seus 51 anos de vida (criados em 1959) agora a turma adolescente vivendo e discutindo problemas pertinentes as suas faixas etárias :
Lançando mão das HQ e dos vários personagens tenho conseguido formar leitores apaixonados, críticos e criativos:
A contribuição de Walt Disney é indiscutível, a magia através da televisão e do cinema com suas formas, cores, vozes e efeitos visuais dando vida aos personagens do nosso imaginário, disponibilizando novas ferramentas para facilitar e inovar nossa prática pedagógica, aliando o livro e o cinema no espaço da sala de aula.
Defendendo a Literatura Infantil como agente formador de uma nova mentalidade, o professor precisa estar atualizado e reorganizar seu próprio conhecimento. Segundo Abramovich (1991 p. 17): “È uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos”.Nesse sentido, ouvir ou ler histórias inicia a criança no processo de construção da linguagem, idéias, valores e sentimentos aos quais ajudarão a criança na sua formação cultural como pessoa e cidadão.
“Se a literatura infantil se destina a crianças e se acredita na qualidade dos desenhos como elemento a mais para reforçar a história e a atração que o livro pode exercer sobre os pequenos leitores fica patente a importância da ilustração nas obras a eles dirigidas”.( Zilberman e Lajolo, 2002)
Temos a nossa disposição uma gama de material didático, produzido no mercado editorial, para fomentar o gosto pela leitura e despertar o interesse pela matemática, língua portuguesa, história, geografia e outras áreas do conhecimento ilustrados por personagens da Disney, dos clássicos da literatura como Pinóquio, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, a Turma da Mônica está presente nos livros de alfabetização, personagens como o crítico Calvin e Haroldo, os Super heróis que um dia nos fizeram sonhar hoje são nossos parceiros na arte de “ENSINAR” a ler e escrever.
domingo, 26 de junho de 2011
Resumno do texto de PierreLevy- "Nós somos o texto"
Resumo do texto: Tecnologias Intelectuais e modos de conhecer: Nós somos o texto
Pierre Lévy
O que acontece quando lemos ou escutamos um texto? Ele nos toma de forma que transcede a leitura visual e ou auditiva e intelectual.Antagonicamente não lemos ou escutamos, negligenciamos aquilo que está registrado, ouvimos o que já existe interiormente. Costuramos passagens que se correspondem na busca do sentido a que se propõe o título.
Nossas vivências e expectativas nos torna produtores do texto no momento que o atualizamos, seguindo ou não as instruções do autor. Temos autonomia para construir dobras, tomar caminhos transversais, transceder sua essência. O trabalho da leitura é de rasgar, ferir, abrir um meio vivo onde possa desplugar-se o sentido. Impossível o sentido sem o contato com o texto, é na relação com o que lemos que produzimos o que sentimos.
Porém, entendemos o sentido literal do texto, interpretamos e intertextualizamos – textos, imagens, fatos, vídeos, sentimentos – que já preexiste em nosso saber.
Nesse momento não é seu sentido que importa, mas sua construção em nós mesmos. Desta forma, do texto nada mais resta, ele nos direciona à reflexão de nossos modelos de mundo.Nos debruçamos sob textos, permitimos o movimento de fragmentos textuais e por vezes esses ensinamentos, esses oráculos não são intenções do autor, nem a unidade semântica viva do texto. Eles respaldam ou não as concepções e significados que temos e somos.
As tecnologias intelectuais, reorganizam a economia ou a ecologia intelectual em seu conjunto e modificam seu entorno a função cognitiva a qual pressupunha-se somente assistir e reforçar.A escrita permite registro da lembrança com efeito, a escrita cruza uma distância entre o saber e o sujeito.: escritura ( tecnologia intelectual) X memória ( função cognitiva).
No início os textos alfabéticos propiciavam mudanças nos papéis da escrita e da leitura. Os dispositivos hipertextuais constituem uma reificação, da exteriorização dos processos de leitura. Não é mais o leitor que segue as instruções da leitura e se desloca no texto, mas é de hoje em diante um texto móvel, que torna e retorna à vontade do leitor. O texto ganha dobras, caminhos, gera despertamento, acorda para saberes lineares a ler ou não, permitindo um movimento de distanciamento do texto e um retorno ao mesmo, sem sair dele. Os multimedias ou hiperdocumentos conteporâneos, promovem uma navegação nova em reserva semiótica antiga – retomamos os signos inventados para outros suportes (escrituras diversas, cartas ou esquemas estáticos, imagens de vídeos, sons gravados ) e colocamos em rede.
Os pesquisados que faz proliferar os cenários, explorando modelos numéricos(digitais), e a criança que joga vídeo game experimentam ambos, a escritura do futuro, a linguagem de imagens interativas, a ideografia dinâmica que permitirá simular os mundos.
A história cruzada de suportes materiais e da relação do saber, poderia ser assim representada:
1º tipo: nas sociedades que antecedeu a escrita – saber mítico e ritual
2º tipo: advento da leitura – o saber é carregado pelo livro (bíblia, corão, textos sagrados, clássicos, filosóficos, etc.).
3º tipo: prensa- enciclopédia – o saber é carregado pela biblioteca, rede de remissões.
4º tipo: desterritorialização da biblioteca – hipertexto.
”O saber é tomado pelas coletividades humanas, o portador direto do saber não seria mais a comunidade física e sua memória carnal, mas o cyberspace, região dos mundos virtuais por intermédio da qual esta comunidade conhecia seus objetivos e se conhecia a ela mesma com inteligencia coletiva.”
“Em suma as cosmopedias do século XXI não fariam mais as pessoas girarem em torno do saber mas o saber em torno das pessoas.”
O conhecimento é o fundamento do poder, a relação entre capacidades de aprender e de inventar e sustentar o poder econômico, logo é preciso colocar em obra formas não excludentes de relação com o saber. Todas as ferramentas do cyberspace são utopias a serem discutidas para a construção da inteligência coletiva.
“NÓS SOMOS O TEXTO”. A medida que somos texto vivo, nossa cultura , nosso saber nos garantirão a liberdade que sonhamos.
Pierre Lévy
O que acontece quando lemos ou escutamos um texto? Ele nos toma de forma que transcede a leitura visual e ou auditiva e intelectual.Antagonicamente não lemos ou escutamos, negligenciamos aquilo que está registrado, ouvimos o que já existe interiormente. Costuramos passagens que se correspondem na busca do sentido a que se propõe o título.
Nossas vivências e expectativas nos torna produtores do texto no momento que o atualizamos, seguindo ou não as instruções do autor. Temos autonomia para construir dobras, tomar caminhos transversais, transceder sua essência. O trabalho da leitura é de rasgar, ferir, abrir um meio vivo onde possa desplugar-se o sentido. Impossível o sentido sem o contato com o texto, é na relação com o que lemos que produzimos o que sentimos.
Porém, entendemos o sentido literal do texto, interpretamos e intertextualizamos – textos, imagens, fatos, vídeos, sentimentos – que já preexiste em nosso saber.
Nesse momento não é seu sentido que importa, mas sua construção em nós mesmos. Desta forma, do texto nada mais resta, ele nos direciona à reflexão de nossos modelos de mundo.Nos debruçamos sob textos, permitimos o movimento de fragmentos textuais e por vezes esses ensinamentos, esses oráculos não são intenções do autor, nem a unidade semântica viva do texto. Eles respaldam ou não as concepções e significados que temos e somos.
As tecnologias intelectuais, reorganizam a economia ou a ecologia intelectual em seu conjunto e modificam seu entorno a função cognitiva a qual pressupunha-se somente assistir e reforçar.A escrita permite registro da lembrança com efeito, a escrita cruza uma distância entre o saber e o sujeito.: escritura ( tecnologia intelectual) X memória ( função cognitiva).
No início os textos alfabéticos propiciavam mudanças nos papéis da escrita e da leitura. Os dispositivos hipertextuais constituem uma reificação, da exteriorização dos processos de leitura. Não é mais o leitor que segue as instruções da leitura e se desloca no texto, mas é de hoje em diante um texto móvel, que torna e retorna à vontade do leitor. O texto ganha dobras, caminhos, gera despertamento, acorda para saberes lineares a ler ou não, permitindo um movimento de distanciamento do texto e um retorno ao mesmo, sem sair dele. Os multimedias ou hiperdocumentos conteporâneos, promovem uma navegação nova em reserva semiótica antiga – retomamos os signos inventados para outros suportes (escrituras diversas, cartas ou esquemas estáticos, imagens de vídeos, sons gravados ) e colocamos em rede.
Os pesquisados que faz proliferar os cenários, explorando modelos numéricos(digitais), e a criança que joga vídeo game experimentam ambos, a escritura do futuro, a linguagem de imagens interativas, a ideografia dinâmica que permitirá simular os mundos.
A história cruzada de suportes materiais e da relação do saber, poderia ser assim representada:
1º tipo: nas sociedades que antecedeu a escrita – saber mítico e ritual
2º tipo: advento da leitura – o saber é carregado pelo livro (bíblia, corão, textos sagrados, clássicos, filosóficos, etc.).
3º tipo: prensa- enciclopédia – o saber é carregado pela biblioteca, rede de remissões.
4º tipo: desterritorialização da biblioteca – hipertexto.
”O saber é tomado pelas coletividades humanas, o portador direto do saber não seria mais a comunidade física e sua memória carnal, mas o cyberspace, região dos mundos virtuais por intermédio da qual esta comunidade conhecia seus objetivos e se conhecia a ela mesma com inteligencia coletiva.”
“Em suma as cosmopedias do século XXI não fariam mais as pessoas girarem em torno do saber mas o saber em torno das pessoas.”
O conhecimento é o fundamento do poder, a relação entre capacidades de aprender e de inventar e sustentar o poder econômico, logo é preciso colocar em obra formas não excludentes de relação com o saber. Todas as ferramentas do cyberspace são utopias a serem discutidas para a construção da inteligência coletiva.
“NÓS SOMOS O TEXTO”. A medida que somos texto vivo, nossa cultura , nosso saber nos garantirão a liberdade que sonhamos.
Texto que circula pela internet através de emails e muito bom para trabalhar em sala de aula.
Sobre o valor da Vírgula.
Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa).
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
Detalhes Adicionais:
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...
Sobre o valor da Vírgula.
Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa).
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
Detalhes Adicionais:
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...
quinta-feira, 23 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
SUGESTÃO DE LIVROS PARA LER E CONTAR!
Seguem sugestão de livros com histórias ótimas para ler, excelentes para contar e apaixonantes para guardar!
História de um pássaro que todos os dias ganha um beijo da mamãe antes dela sair pela manhã, porém com tantas coisas para fazer a mãe sai apressada e não dá o precioso beijo...o filhote tenta suprir a carencia do beijo...descubra o que ele faz!
Luciano é o quinto filho de uma família de quatro meninas, quando nasce a mãe já achando que seria mais uma escolhe o nome Luciana e para alegria do pai chega o Luciano.Menino como todos os outros porém chora por tudo, deixando o pai nervoso e gritando sempre que ele chora:ENGOLE ESSE CHORO, LUCIANOOO!
Não posso deixar de citar que conheci esse livro numa Bienal do Livro no RJ onde o Grupo Morandubetá ( que amo de paixão ) contou e foi o Celso Sisto que me encantou com sua postação de voz e entonação de bom contador, no mesmo dia comprei o livro e conto até hoje nos meus cursos e palestras por aí! Parabéns ao Livro Técnico e a autora Regina Lúcia Pires Nemer e ao ilustrador Paladino.
Escrito em 1991 para homenagear os 200 anos de morte de Mozart, Sylvia Orthof em mais um de seus textos cheio de humor e criatividade, descreve em poesia a história de Mozart, utilizando a realidade e a literatura fantástica. Muito de bom para contar...apaixonante!
Luciana Sandroni em seu estilo lobatiano até nos confunde com a autoria dessa história quem lê jura que foi Monteiro Lobato quem soprou cada linha,lindíssima história e muito engraçada, conservando toda irreverência e arrogancia da adorável Emília e suas confusões com o Visconde e outros personagens do Sítio do Pica-Pau-Amarelo. Livro excelente para promover uma roda de leitura em várias etapas e aulas.
Pretinho era um sapato muito medroso, seu maior medo era de sair de casa...em um texto rimado e compassado cheio de criativas ilustrações a Márcia Corrêa Barros e o Hudson Silva tecem uma linda história onde o medo e a amizade são os temas central desse livro. Muito bom para contar!
A fantástica Bia Bedran lançou o livro História sem fim, para a maioria de nós, professoras, que acompanhamos a Bia Bedran desde a TVE, já conhecíamos a histórias e agora ganhamos esse presente da editora Nova Fronteira. Vale a pena ter para contar muitoooooo...
Menina-Balão foi lançado agora pela editora IBEP, mais uma jóia da Valéria Belém com ilustração da Adriana Mendonça que com muita graça deu vida a menina que ao ficar cheia de ar viaja pelo ar, céu e sonhos que não dá mais nem vontade de expirar!!!Muito lindo o livro.
Celso Sisto para mim um dos maiores contadores de histórias que já ouvi, lançou esse livro também pela editora IBEP. A história é linda de arrepiar, amei e vou contar e ler muito para crianças e professores por aí! Um texto rimado sobre o "bicho pai", linda e emocionantea história!
História de um pássaro que todos os dias ganha um beijo da mamãe antes dela sair pela manhã, porém com tantas coisas para fazer a mãe sai apressada e não dá o precioso beijo...o filhote tenta suprir a carencia do beijo...descubra o que ele faz!
Luciano é o quinto filho de uma família de quatro meninas, quando nasce a mãe já achando que seria mais uma escolhe o nome Luciana e para alegria do pai chega o Luciano.Menino como todos os outros porém chora por tudo, deixando o pai nervoso e gritando sempre que ele chora:ENGOLE ESSE CHORO, LUCIANOOO!
Não posso deixar de citar que conheci esse livro numa Bienal do Livro no RJ onde o Grupo Morandubetá ( que amo de paixão ) contou e foi o Celso Sisto que me encantou com sua postação de voz e entonação de bom contador, no mesmo dia comprei o livro e conto até hoje nos meus cursos e palestras por aí! Parabéns ao Livro Técnico e a autora Regina Lúcia Pires Nemer e ao ilustrador Paladino.
Escrito em 1991 para homenagear os 200 anos de morte de Mozart, Sylvia Orthof em mais um de seus textos cheio de humor e criatividade, descreve em poesia a história de Mozart, utilizando a realidade e a literatura fantástica. Muito de bom para contar...apaixonante!
Uma delíciosa história entre um menino e uma idosa, Guilherme Augusto busca incansavelmente o sentido da palavra "memória" junto a seus pais e outros velhinhos do asilo ao lado de sua casa.Lindo!
Luciana Sandroni em seu estilo lobatiano até nos confunde com a autoria dessa história quem lê jura que foi Monteiro Lobato quem soprou cada linha,lindíssima história e muito engraçada, conservando toda irreverência e arrogancia da adorável Emília e suas confusões com o Visconde e outros personagens do Sítio do Pica-Pau-Amarelo. Livro excelente para promover uma roda de leitura em várias etapas e aulas.
Pretinho era um sapato muito medroso, seu maior medo era de sair de casa...em um texto rimado e compassado cheio de criativas ilustrações a Márcia Corrêa Barros e o Hudson Silva tecem uma linda história onde o medo e a amizade são os temas central desse livro. Muito bom para contar!
A fantástica Bia Bedran lançou o livro História sem fim, para a maioria de nós, professoras, que acompanhamos a Bia Bedran desde a TVE, já conhecíamos a histórias e agora ganhamos esse presente da editora Nova Fronteira. Vale a pena ter para contar muitoooooo...
Menina-Balão foi lançado agora pela editora IBEP, mais uma jóia da Valéria Belém com ilustração da Adriana Mendonça que com muita graça deu vida a menina que ao ficar cheia de ar viaja pelo ar, céu e sonhos que não dá mais nem vontade de expirar!!!Muito lindo o livro.
Celso Sisto para mim um dos maiores contadores de histórias que já ouvi, lançou esse livro também pela editora IBEP. A história é linda de arrepiar, amei e vou contar e ler muito para crianças e professores por aí! Um texto rimado sobre o "bicho pai", linda e emocionantea história!
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Otimizando a mídia em sala de aula.
A VIVO criou um vídeo lindíssimo que poderá ser trabalhado em sala de aula com produção textual e produção de vídeo envolvendo mídias que os alunos conhecem, além da discussão de temas como amor, relacionamento, poesia, arte, cultura, família, estudo além de tantos outros que estão nas entrelinhas e leituras do vídeo e da letra da música Eduardo e Monica do Renato Russo, cantado pela banda Legião Urbana.
Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?
Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade, como eles disseram.
Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer...
Um carinha do cursinho do Eduardo que disse:
"Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir"
Festa estranha, com gente esquisita
"Eu não tô legal", não agüento mais birita"
E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
"É quase duas, eu vou me ferrar..."
Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete,
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard
Se encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de "camelo"
O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo
Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus,
Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda tava no esquema: "escola, cinema
clube, televisão".
E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia, como tinha de ser...
Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
Teatro, artesanato, e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar...
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalhar (nããão)
E ela se formou no mesmo mês
Que ele passou no vestibular
E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz
Construíram uma casa há uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana, seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram
Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias, não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação
Ah! Ahan!
E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão!
Lembre-se...
Fazer do computador e da internet aliados no processo de construção da língua escrita e da leitura. Sugiro a construção de um blog com a turma para troca de informações, impressões sobre o trabalho na escola, na sala de aula, de interesses entre os alunos. Estimular a produção textual, a criatividade, o trabalho em equipe utilizando ferramentas que são do interesse e domínio dos alunos resultará em aulas mais dinâmicas e com maior índice de aprendizagem.
Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?
Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade, como eles disseram.
Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer...
Um carinha do cursinho do Eduardo que disse:
"Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir"
Festa estranha, com gente esquisita
"Eu não tô legal", não agüento mais birita"
E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
"É quase duas, eu vou me ferrar..."
Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete,
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard
Se encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de "camelo"
O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo
Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus,
Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda tava no esquema: "escola, cinema
clube, televisão".
E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia, como tinha de ser...
Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
Teatro, artesanato, e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar...
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalhar (nããão)
E ela se formou no mesmo mês
Que ele passou no vestibular
E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz
Construíram uma casa há uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana, seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram
Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias, não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação
Ah! Ahan!
E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão!
Lembre-se...
Fazer do computador e da internet aliados no processo de construção da língua escrita e da leitura. Sugiro a construção de um blog com a turma para troca de informações, impressões sobre o trabalho na escola, na sala de aula, de interesses entre os alunos. Estimular a produção textual, a criatividade, o trabalho em equipe utilizando ferramentas que são do interesse e domínio dos alunos resultará em aulas mais dinâmicas e com maior índice de aprendizagem.
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